A hotelaria em Lisboa está a dar sinais de travagem, depois de anos de forte expansão. Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), afirmou esta quarta-feira, 4 de outubro, que a capital entrou numa fase de “planalto”, com o ritmo de crescimento hoteleiro a abrandar, condicionado pelo “esgotamento do aeroporto”.
“Estamos a entrar num planalto em Lisboa e, portanto, não vamos assistir a um crescimento nem de taxa de ocupação, nem de preço nos próximos tempos”, sublinhou Cristina Siza Vieira, durante a apresentação do inquérito “Balanço Verão & Perspetivas Outono 2025”, realizada na manhã desta quarta-feira.
A vice-presidente executiva começou por salientar que “Lisboa cresceu muitíssimo, ocupou o lugar da frente e está já a bater-se com as grandes capitais europeias”. Atualmente, disse, a projeção da AHP é que, nestes dois anos (2025-2026), “vão ser descarregadas 2.400 unidades de alojamento” na cidade, o que “significa um abrandamento na taxa de crescimento da oferta”.
“Nos últimos dez anos, a oferta cresceu a uma taxa média anual de 4,6% ao ano, mas nos últimos cinco [anos] a 5,4%”, indicou a responsável, prevendo “uma queda grande” de um crescimento na ordem dos 6%, em 2024-2025, para 2%, em 2025-2026.
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by TNEWS