Chama-se José Paulo Rocha, mas toda a gente o trata por Zé Paulo. Nasceu há 25 anos em Lisboa e é co-proprietário de um dos restaurantes de maior sucesso na capital - O Velho Eurico.
Da família materna e paterna, ambas com raízes minhotas, herdou o gosto e jeito para a restauração e o amor pelos bons pratos de cozinha tradicional portuguesa. Na altura de escolher o seu percurso, decidiu ingressar naEscola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, onde se tornou amigo de Fábio Algarvio.
O seu percurso engloba passagens pelas cozinhas da Bica do Sapato, L’and Vineyards, Viva Lisboa e Taberna Sal Grosso, ainda assim confessa que “a melhor escola a que me dispus foi na cozinha da Dona Cristina, a minha mãe”. Mas a vontade de ter um negócio próprio falou mais alto e quando surgiu a oportunidade de comprar o Eurico, na Mouraria, juntou-se ao amigo Fábio e agarraram o desafio. Estavam lançados os dados de uma parceria de sucesso, que tem obtido o reconhecimento do público e dos seus pares, traduzindo-se em casa cheia e alguns prémios, como o Prémio Especial Mesa Diária Mesa Marcada, em 2020 e 2021.
Sobre o futuro, não sabe ainda ao certo qual vai ser o caminho, mas frisa a importância da “boa comida e atendimento simpático, com uma ponta de personalidade”. A ideia é continuar o legado das tascas de prato do dia num modelo um pouco diferente, salientando o que se faz de bom no país. “O Velho Eurico é, e deve ser, um abraço pessoal e gastronómico”, afirma o chefe lisboeta.
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